sexta-feira, 30 de abril de 2010

Beato Bento de Urbino


30/04 - Marcos, seu nome de batismo, nasceu em Urbino a 23 de setembro de 1560 no seio de uma família nobre. Ficou órfão aos 10 anos de idade. Profundamente inteligente e com gosto pelo estudo, foi enviado, primeiro para Perusa, e depois para Pádua onde se doutorou em Direito, depois de brilhante curso, tendo apenas 22 anos.

Foi admitido à profissão na Ordem dos Capuchinhos em 1585, com o nome de frei Bento de Urbino. Completados os estudos sacerdotais, foi ordenado presbítero. Aprovado para o ofício da pregação, bem depressa se entregou a esse ministério com grande fervor de espírito e simplicidade de palavra, atraindo a todos pela sua modéstia, pela grande alegria de espírito unida à oração constante, à pobreza e austeridade.

Em 1599 foi escolhido para integrar o grupo de capuchinhos enviados à Boêmia sob a direção de São Lourenço de Brindes para aí defender e difundir a fé católica no meio dos Ussitas e Luteranos. Exerceu, ali, qualificada e prodigiosa atividade. Porém, por motivos de saúde e pela dificuldade em falar a língua local, teve de voltar para seu país.

Novamente na sua terra, retomou o apostolado, tendo como preferidos os lugares e as pessoas mais humildes e mais pobres. Dedicou-se também à educação da juventude e viveu uma vida de ascese. Foi escolhido Guardião e posteriormente Definidor da sua Província.

Extremamente humilde, fugia de tudo aquilo que pudesse trazer-lhe motivo de honra ou de glória. A sua meditação preferida era a Paixão de Jesus. Amava a Virgem Maria com ternura filial, preparando-se sempre para suas festas com novena de orações e de jejum. Sua oração era contínua. Como Guardião, jamais dispensou seus irmãos das duas horas de meditação.

Com muita antecedência previu sua morte que ele mesmo anunciou, esperando-a com serenidade e alegria, à maneira do Pai São Francisco, para dela voar para o céu. Sentindo próxima a última hora, pediu o viático e a unção dos doentes que recebeu com piedade.

Na tarde de 30 de abril de 1625, plácida e serenamente, entregou seu espírito nas mãos do Senhor, em Fossombrone, no Convento de Montesacro onde ainda hoje se conserva seu corpo. Tinha 65 anos de idade dos quais 41 passados na Ordem Capuchinha no exercício das mais heróicas virtudes. O seu funeral constituiu solene manifestação de piedade e veneração.

Os milagres logo tornaram célebre seu sepulcro. Por isso mesmo, o Papa Pio IX beatificou-o em Roma a 15 de janeiro de 1867. Para todos, o Beato Bento de Urbino é, ainda hoje, modelo de oração constante, de contemplação, de austeridade, de presença salvífica junto dos irmãos e anunciador da Palavra de Deus, sobretudo, junto dos irmãos mais pobres e humildes.

Fonte: http://www.procasp.org.br/

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Santa Catarina de Siena


29/04 - Santa Catarina de Siena nasceu em Siena no dia da Anunciação e começou a ter experiências místicas aos 6 anos vendo anjos da guarda, claramente com as pessoas as quais eles protegiam.

Tornou-se uma Dominicana quando tinha 16 anos e ainda continuou a ter visões de Cristo, Maria e dos santos. Santa Catarina foi uma das mais brilhantes mentes teológicas do seu tempo, não tendo entretanto qualquer educação formal.

Trabalhou com êxito como moderadora entre a Santa Sé e Florença e persuadiu o Papa a voltar para Roma de Avignon. Finalmente conseguiu a conciliação no reinado do Papa Urbano VI. Mais tarde Santa Catarina se estabeleceu em Roma, onde lutou infatigavelmente com orações, exortações e cartas para ganhar novos partidários para o Papa legítimo. Em 1377 quando ela morreu, já havia conseguido curar as feridas e acabar com o Grande Cisma Ocidental.

Santa Catarina de Siena foi ao Convento onde estava a sua sobrinha de nome Eugenia, e foi visitar o corpo incorrupto de Santa Agnes de Montepulciano, para venera-la. Quando ela se inclinou para beijar o pés de Santa Agnes, todos ficaram maravilhados ao verem que Agnes levantava o seu pé, suavemente, ao encontro dos lábios de Catarina.

Ela teve visões de Jesus, Maria, São João, São Paulo e São Domingos, o fundador da Ordem dos Dominicanos. Durante uma dessas visões a Virgem Maria a apresentou a Jesus que a desposou, colocando um anel de ouro com quatro pérolas em um círculo e um grande diamante no centro, dizendo a ela: "receba isto como um penhor e testemunho que você é minha e será minha para sempre".

Experimentou maravilhosas experiências misticas. Com a idade de 26 anos, ela começou a sentir as dores de Cristo, em seu corpo. Dois anos mais tarde, em 1375, durante uma visita a Pisa, ela recebeu a Comunhão na pequena igreja de Santa Christina. Quando ela meditava e agradecia orando ao crucifixo, raios de luz furaram suas mãos, pés e o lado e todos puderam ver os estigmas de Cristo nela. Por causa de tanta dor ela não falava nem comia. Assim ficou por oito anos sem comer, tomar líquidos ou qualquer outra coisa que não fosse a Sagrada Comunhão (Inédia). Ela orava para que as marcas não fosse muito visíveis, e elas ficaram pouco visíveis, mas após sua morte os estigmas ficaram bem visíveis em seu corpo incorrupto, como uma transparência na pele, no local das chagas de Cristo.

As vezes quando orava ela levitava. Uma vez quando recebia a Sagrada Comunhão o padre sentiu a hóstia tornar-se viva, movendo-se agitada e voando de seus dedos para a boca de Catarina. Na "Vida de Santa Catarina" a Madre Francisca Raphaela relata que a santa era imune ao fogo. Ela conta que certa vez Catarina caiu em um fogo na cozinha e apesar do fogo ser grande quando foi retirada dêle por outros membros presentes, nem ela, nem suas roupas estavam sequer chamuscadas.Das cartas de Santa Catarina de Siena há uma trilogia chamada "O Diálogo" que é considerado o mais brilhante escrito da história da Igreja Católica.

Morreu jovem, aos 33 em anos de idade, em 29 de abril de 1380, mas seu corpo foi encontrado incorrupto e conservado em 1430.Foi canonizada em 1461 e declarada Doutora da Igreja em 1970. É co-padroeira do Continente Europeu junto com Santa Edith Stein e Santa Brígida da Suécia, e padroeira da Itália junto com São Francisco de Assis. Ela é padroeira dos Consultores.

Sua festa é celebrada no dia 29 de abril.

Fonte: preciosodeposito.blogspot.com

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Santo Agapito I


28/04 - O bispo eleito para suceder o pontífice João II, na cidade de Roma, foi Agapito I, que se consagrou no dia 13 de maio de 535. O seu pontificado durou apenas onze meses e dezoito dias.

Neste tão curto período do seu governo, o Papa Agapito I elevou as finanças da Igreja; tomou decisões doutrinais importantes para a correta compreensão dos fundamentos do cristianismo e lutou com energia pela defesa da fé e dos bons costumes. Ele mandou queimar as bulas de Bonifácio II, condenatórias das doutrinas de Dióscoro; e negou aos hereges re-convertidos que conservassem seus cargos e benefícios, como pretendia o imperador Justiniano. Enfim, foi um Papa zeloso e defensor da tradição católica.

Também, proibiu que os bispos das Gálias, atuais França e Espanha, vendessem os bens de suas igrejas, inclusive em caso de extrema necessidade. Excomungou Antimo, o patriarca de Constantinopla, que havia alcançado o patriarcado graças as intrigas da imperatriz Teodora, e nomeou em seu lugar Mena, um bispo católico, homem de fé e saber. Como revelou o próprio Papa Agapito I, numa carta a Pedro, bispo de Jerusalém; era a primeira vez desde os tempos apostólicos, que uma igreja oriental recebia como patriarca um bispo consagrado pelo Papa.

Fundou em Roma uma academia de Belas Letras e várias escolas para adultos e crianças pobres, e se distinguiu por sua inesgotável caridade.

Por fim, o Papa Agapito I viajou para Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, na qualidade de embaixador do rei, na esperança, logo tornada desilusão, de fazer cessar a desastrosa guerra greco-gótica da Itália, estourada em 535. Porém, quase foi condenado ao exílio pelo imperador Justiniano, decidindo voltar para Roma.

Ocorreu, entretanto, que o Papa Agapito I foi acometido por uma grave enfermidade, morrendo logo em seguida, no dia 22 de abril de 536. Seu funeral foi tal como nunca tinham sido visto em Constantinopla, tanto para um bispo quanto para um imperador. O corpo de Santo Agapito I, Papa e confessor, foi transladado para o Vaticano e enterrado no dia 17 de setembro do mesmo ano, no pátio da catedral de São Pedro, em Roma.

A santidade do Papa Agapito I sempre foi muito lembrada pelos escritos de São Gregório Magno. Ele que é reverenciado pela Igreja, no dia 28 de abril, como consta do Martirológio Romano.

São Pedro Maria Chanel


28/04 - Pedro nasceu no dia 12 de julho de 1803, na pequena Cuet, França. Levado pelas mãos do zeloso pároco, iniciou os estudos no seminário local e, em 1824, foi para o de Bourg, onde três anos depois se ordenou sacerdote.

Desde jovem, queria ser missionário evangelizador, mas primeiro teve de trabalhar como pároco de Amberieu e Gex, pois havia carência de padres em sua pátria. Juntou-se a outros padres que tinham a mesma vocação e trabalhavam sob uma nova congregação, a dos maristas, dos quais foi um dos primeiros membros, e logo conseguiu embarcar para a Oceania, em 1827, na companhia de um irmão leigo, Nicézio.

Foi um trabalho lento e paciente. Os costumes eram muito diferentes, a cultura tão antagônica à do Ocidente, que primeiro ele teve de entender o povo para depois pregar a palavra de Cristo. Porém, assim que iniciou a evangelização, muitos jovens passaram a procurá-lo. O trabalho foi se expandindo e, logo, grande parte da população havia se convertido.

Ao perceber que vários membros de sua família haviam aderido ao cristianismo, Musumuso, o genro do cacique, matou Pedro Chanel a bordoadas de tacape. Era o dia 28 de abril de 1841.

Foi o fim da vida terrestre para o marista, entretanto a semente que plantara, Musumuso não poderia matar. Quando o missionário Pedro Chanel desembarcou na minúscula ilha de Futuna, um fragmento das ilhas Fiji entre o Equador e o Trópico de Capricórnio, não se pode dizer que o lugar fosse um paraíso.

A pequena ilha é dividida em duas por uma montanha central, e cada lado era habitado por uma tribo, que vivia em guerra permanente, uma contra a outra. Hoje o local é, sim, um paraíso para os milhares de turistas que a visitam anualmente e para a população, que é totalmente católica e vive na paz no Senhor.

E se hoje é assim, muito se deve à semente plantada pelo trabalho de Pedro Chanel, que por esse ideal deu seu testemunho de fé. O novo mártir cristão foi beatificado em 1889 e inscrito no Martirológio Romano em 1954, sendo declarado padroeiro da Oceania.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Santo Anacleto


26/04 - Santo Anacleto, também conhecido por São Cleto, foi o terceiro Papa da Igreja Católica, portanto, o segundo sucessor de São Pedro na Sé apostólica. Era de origem romana, da família dos pretorianos. Convertido à fé, fez-se discípulo de São Pedro, se bem que por pouco tempo, mas o suficiente para absorver as virtudes angélicas na escola de seu mestre, de forma que destacou-se por seu grande fervor e admirável devoção.

Com sua afabilidade, conquistou o coração de todos, tendo especial simpatia mesmo entre os pagãos. São Pedro tanto apreciou Santo Anacleto que, assim como São Lino, o designou para importantes trabalhos apostólicos em Roma e lugares circunvizinhos.

Assumiu o trono pontifício logo após o martírio de seu predecessor, São Lino, no ano 79. Da mesma forma, enfrentou as dificuldades, perseguições e constantes investidas, defendendo com muita coragem as causas da Igreja de Cristo. Em todo o império romano, não havia província tão remota e nem rincão tão escondido, que não sentisse os efeitos da sua caridade e preocupação com as necessidades dos cristãos. A uns, socorria com esmolas, a outros, alentava com cartas, e a todos consolava e dirigia com paternais instruções. Ainda que seu rebanho fosse extremamente numeroso, pastoreava os cristãos com extrema vigilância.

Ao completar doze anos no governo da Igreja, o imperador Domiciano, inimigo mortal dos cristãos, moveu contra a Igreja uma das mais horríveis e atrozes perseguições. Foram usadas todas as formas de crueldades contra os servos de Cristo. Deflagrou uma verdadeira tempestade que simultaneamente atingiu todos os cantos do império. Tão fulminante foi a ordem de extermínio que, somente em um dia, tombaram milhares de mártires cristãos, cujo sangue correu desde a parte central até às regiões mais longínquas do império.

Mas pouco caso o tirano fazia da exterminação do rebanho, pois tomou conhecimento que o Pastor ainda vivia e por isto, concentrou contra ele toda a sua ira. Ordenou aos guardas que fosse encontrado o Pontífice romano, o qual não cessava de percorrer, de dia e de noite, todas as cidades e lugarejos, campinas, grutas e mesmo cavernas, usadas como esconderijo cristão.

Na sua peregrinação, Santo Anacleto procurava consolar e assistir os cristãos, durante este duro período. Acabou sendo encontrado e foi arrastado e metido num cárcere, amarrado por cadeias.

Grande alegria demonstrou, para admiração de todos, pois nutria o desejo de poder derramar seu sangue por Cristo. O tirano, ainda que impaciente em acabar com a vida do Pontífice, submeteu-lhe a diversos tormentos. Foi, pois, finalmente martirizado no dia 26 de abril de 92.

Seus restos mortais encontram-se na Igreja de São Pedro, no Vaticano.

Fonte: luzeirosantos.blogspot.com

sábado, 24 de abril de 2010

Beata Maria Isabel Hesselblad


24/04 - Maria Isabel Hesselblad nasceu no dia 04 de junho de 1870, na cidade de Faglavik na Suécia. Era a quinta dos treze filhos do casal Augusto Roberto e Caisa, uma família luterana muito pobre. Desde a sua adolescência, ao ver que as suas amigas freqüentando diversas Igrejas, se questionava qual seria o único rebanho a que se referia o Evangelho de São João.

Para ajudar a manter a sua família, aos dezesseis anos de idade trabalhava como doméstica e, dois anos depois, emigrou para os Estados Unidos, onde adoeceu. Nessa ocasião fez uma promessa à Jesus, caso ficasse curada se tornaria enfermeira. E de fato assim aconteceu, passando a trabalhar como enfermeira num hospital de Nova Iorque. O contato com os doentes católicos e o grande desejo de encontrar a verdade mantiveram viva na sua alma a busca do rebanho de Cristo.

A oração, o estudo e a devoção filial para com a Virgem Maria, o exemplo visto no hospital católico e a influência decisiva do padre jesuíta João Hagen, do convento da Visitação de Washington que se tornou seu diretor espiritual, que fez estudar com paixão a doutrina cristã, levaram-na a abraçar o catolicismo. Assim, por opção foi batizada "sob condição", nesse mesmo convento, no dia 15 de agosto de 1902. Dois anos mais depois foi para Roma, onde recebeu a Confirmação e alí com muita clareza compreendeu que sua missão seria trabalhar pela unidade dos cristãos. Sentiu que o caminho seria através Ordem de Santa Brígida da Suécia, casa que visitou e de onde saiu profundamente impressionada. Alí enquanto rezava, sentiu que Deus lhe dizia: "É aqui que desejo que te ponhas ao meu serviço".

No dia 25 de março de 1904 estabeleceu-se definitivamente em Roma e com uma especial permissão do Papa Pio X, vestiu o hábito brigidino na casa de Santa Brígida, então ocupada pelas Carmelitas. No dia 09 de setembro de 1911, começando com três jovens postulantes inglesas, restabeleceu a Ordem do Santíssimo Salvador e de Santa Brígida, com a missão de orar e trabalhar de modo especial pela união dos cristãos na Escandinávia com a Igreja católica.

Desde o início, incutiu nas suas filhas espirituais a necessidade da união dos cristãos, o amor à Igreja e ao Papa Romano, a necessidade de orar para que haja um único rebanho e um só Pastor. Restabeleceu a casa de Santa Brígida na Suécia em 1923, na Itália em 1931 e a expandiu para a Índia em 1937.

Viveu como pioneira do diálogo ecumênico até o dia 24 de abril de 1957, quando morreu após uma longa vida, marcada pelo sofrimento e pela doença. O Papa João Paulo II a beatificou no ano 2000, em Roma.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

São Caio


22/04 - No livro dos papas da Igreja, encontramos registrado que o papa Caio nasceu na Dalmácia, atual território da Bósnia, de família cristã da nobreza romana, ligada por parentesco ao imperador Diocleciano, irmão do padre Gabino e tio de Suzana, ambos canonizados.

Caio foi eleito no dia 17 de dezembro de 283. Governou a Igreja durante treze anos, num período de longa trégua nas perseguições anticristãs, que já vinham sendo bem atenuadas. Também ocorria uma maior abertura na obtenção de concessões para as construções de novas igrejas, bem como para as ampliações dos cemitérios cristãos. Ele contou com a ajuda de seu irmão, padre Gabino, e da sobrinha Suzana, que se havia consagrado a Cristo.

Antes de ser escolhido papa, os dois irmãos sacerdotes tinham transformado em igreja a casa em que residiam. Lá, ouviam os aflitos, pecadores; auxiliavam os pobres e doentes; celebravam as missas, distribuíam a eucaristia e ministravam os sacramentos do batismo e do matrimônio. Isso porque a Igreja não tinha direito à propriedade, pois não era reconhecida pelo Império.

O grande contratempo enfrentado pelo papa Caio deu-se no âmbito interno do próprio clero, devido à crescente multiplicação de heresias, criando uma grande confusão aos devotos cristãos. A última, pela ordem cronológica, na época, foi a de "Mitra". Esta heresia era do tipo maniqueísta, de origem asiática, pela qual Deus assumia em si a contraposição celeste da luz e da treva. Tal heresia e outras ele baniu por completo, criando harmonia entre os cristãos.

Conforme antigos escritos da Igreja, apesar do parentesco com o imperador o papa se recusou a ajudar Diocleciano, que pretendia receber a sobrinha dele como sua futura nora Segundo se verificou nos antigos escritos, esse teria sido o motivo da ira do soberano ao assinar o severo decreto que mandou matar todos os cristãos, começando pelos três parentes.

Papa Caio morreu decapitado em 22 de abril de 296. A Igreja confirmou a sua santificação e o seu martírio, até pelo fato de Diocleciano ter encerrado por completo as perseguições somente no ano 303.

As suas relíquias foram depositadas primeiro no cemitério de São Calisto. Depois, em 631, foram trasladadas para a igreja que foi erguida no local da casa onde ele viveu, em Roma. A Igreja o reverencia com o culto litúrgico marcado para o dia de sua morte.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Santa Ema da Saxônia


19/04 - Ema da Saxônia morreu a 19 de abril de 1040. No mosteiro de São Ludgero, na Alemanha, inexplicavelmente longe da Saxônia, se conserva uma relíquia desta santa: uma mão prodigiosamente intacta.

Ela, de origem alemã, nasceu no berço de uma família muito religiosa e cristã. Era irmã de Meginverco, bispo da cidade de Paderborn, que também se tornou santo. Muito nova foi dada em matrimônio para Ludgero, conde da Saxônia, que a deixou viúva um ano depois do enlace. Muito devota, bonita, rica e sem filhos, não desejou se casar novamente. E se manteve constante em seu novo projeto de vida, que foi a total dedicação às obras de caridade.

"A mulher estéril, diz a Bíblia, será mãe de muitos filhos". Assim foi com Ema. Generosa nas doações e no atendimento ao próximo, mas austera e intransigente consigo mesma, procurou a perfeição no difícil estado de viuvez, uma condição bastante incômoda para uma mulher que ficou só e muito rica.

Ela, entretanto, potenciou sua fecundidade espiritual e, administrou seu patrimônio, em benefício dos pobres e órfãos, através das instituições assistenciais. Quarenta anos depois, por ocasião de sua morte, ela já não possuía mais nada neste mundo, tendo transferido, através de sua caridade, seus bens ao tesouro do paraíso, onde, no dizer de Jesus, "As traças e a ferrugem não consomem, nem os ladrões roubam" (Mt 6,20).

A escolha de Ema não foi uma fuga perante as responsabilidades familiares, mas uma opção em favor de um serviço mais amplo aos necessitados, em nome de Jesus Cristo, que nos deixou o exemplo de dar sua vida pela salvação dos homens. Aliás, o apóstolo Paulo louva a opção das viúvas que se dedicam unicamente ao Senhor e ao serviço comunitário da diocese de tal modo que, nos primeiros séculos do Cristianismo, existia uma espécie de associação de viúvas que trabalhavam distribuindo as esmolas dadas aos pobres pela Igreja.

Ema havia escolhido esta maneira de servir a Deus, a mais difícil e rara. Sua mão se conservou intacta, nove séculos e meio após sua morte, sem dúvida como um sinal certo da sua mais característica virtude: a generosidade.

Esta verdadeira serva de Cristo, auxiliou o seu esposo celestial com a oração e a caridade, merecendo a devoção não de um marido, mas de milhões de cristãos. A Igreja a declarou Santa e oficializou o seu culto público, que já era celebrado a mais de nove séculos, no dia de sua morte. O corpo de Santa Ema da Saxônia, sem aquela mão de que se falou, repousa na catedral de Brema, Alemanha.

domingo, 18 de abril de 2010

Santa Maria da Encarnação


18/04 - Hoje comemoramos Santa Maria da Encarnação, nascida em 1 de Janeiro de 1565, em Paris. Seu nome de batismo era Bárbara. Casou-se aos 16 anos com Pedro Acário, que era um rico senhor, com quem teve seis filhos. Seu marido foi exilado, seus bens confiscados, e defendeu seu marido até provar sua inocência.

Sempre ensinou os seus filhos, o amor a verdade o respeito aos mais pobres e desvalidos, e que viver de maneira simples, sóbria, modesta e temente a Deus, ensinando o espírito de sacrifício e a força de vontade perante as dificuldades. Com seu exemplo fez com que os infelizes, os aflitos, os doentes, os encarcerados encontravam nela amparo e proteção.

Quando seu esposo morreu no ano de 1613, ingressou na Ordem das carmelitas, jurando obediência "a própria filha, eleita abadessa do convento de Amiens. Morreu no convento carmelita de Prontoise tendo sofrido seus últimos dias num leito de dor. Morreu em Pontoise, a 18 de abril de 1618.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Santas Anastácia e Basilissa


15/04 - Em torno de 68 DC. A tradição diz que duas nobre romanas, Basilissa e Anastácia foram convertidas para o cristianismo pelas pregações dos apóstolos São Paulo e São Pedro. Após os dois apóstolos terem sido martirizados em Roma, Basilissa e Anastácia encontraram os seus corpos e os enterraram secretamente a noite.

Isto teria enfurecido as autoridades que acabaram descobrindo quem havia enterrado os apóstolos e foram presas e eventualmente foram diante do tribunal de Nero para renunciarem a sua fé e confessarem onde teriam enterrado os dois, para seus corpos serem exumados e queimados. Nenhuma das duas confessou o local, e foram martirizadas de maneira selvagem e finalmente tiveram as suas línguas arrancadas, os braços e pés cortados antes de serem finalmente decapitadas .

Somente os gregos tem os anais da historia delas, por isso certos biógrafos e martirologistas duvidam da existência dessas duas senhoras.

Na arte litúrgica da igreja, Basilissa e Anastácia são mostradas com as suas mãos e pés cortados fora. Em outras gravuras são mostradas enterrando os corpos de São Pedro e São Paulo.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Santa Ida

13/04 - Ida nasceu em 1040, descendente do grande conquistador francês Carlos Magno, filha de Godofredo, duque de Lorraine, e de Doda, também oriunda da nobreza católica reinante. Assim sendo, recebeu educação cristã, mas também teve de cumprir obrigações sociais da corte, e só por esse motivo não seguiu a vida inteiramente dedicada à Deus, vestindo o hábito de religiosa.

Por vontade dos pais, teve de casar-se aos dezessete anos com Eustáquio II, conde de Bolonha, também católico praticante. Juntos, tiveram muitos filhos: Eustáquio III, herdeiro do condado de Bolonha; Godofredo de Bulhão, que conquistou e foi rei de Jerusalém; e Balduíno, que sucedeu o irmão no trono da Terra Santa. Tiveram também filhas, uma das quais tornou-se imperatriz ao casar-se com o imperador Henrique IV.

Entretanto, além da formação nas atividades políticas e sociais, Ida e seu marido educaram todos os filhos dentro dos rigorosos preceitos cristãos. O que surtiu um bom efeito, pois, tornaram-se bons exemplos, promoveram dezenas de obras de caridade, à altura das posses que tinham, socorrendo doentes, pobres abandonados, estrangeiros, viúvas e órfãos.

O grande passatempo de Ida era fazer, com as próprias mãos, as toalhas e enfeites dos altares e ornamentos sacros para os sacerdotes. Enquanto Eustáquio era vivo, o casal restaurou quase todas as igrejas de seus estados e domínios, inclusive o célebre santuário de Nossa Senhora de Bolonha. Seu diretor espiritual era o sacerdote Alberto, naquela época chamado, ainda, de monge de Bec, região da Normandia, porque, mais tarde, também foi elevado aos altares da Igreja.

Ao se tornar viúva, Ida diminuiu sua participação nas atividades sociais, porém na vida da Igreja só fez aumentá-la. Ela vendeu parte de seus bens e fundou vários mosteiros com o dinheiro arrecadado, como o de Santo Wulner de Bolonha; o de Wast, a duas milhas da cidade; o de Nossa Senhora da Capela, perto de Calais; e o mosteiro de Samer, que se encontrava praticamente destruído e arruinado, mas foi totalmente recuperado, voltando à franca atividade nas mãos dos beneditinos.

Há relatos de muitas graças realizadas por ela ainda em vida. Sentindo aproximar-se o fim, santa Ida previu a data exata de sua morte: 13 de abril de 1113. Os milagres e graças por intercessão de seu nome continuaram a acontecer com as crescentes romarias ao seu túmulo. Seu culto foi autorizado para o dia do seu trânsito, em 1808, quando suas relíquias foram transferidas da catedral de Arras para a de Bayeux.

Fonte: http://www.catolicanet.com/

domingo, 11 de abril de 2010

Santo Estanislau


11/04 - Estanislau foi martirizado por um amigo, por não tê-lo apoiado contra os preceitos católicos, mesmo na condição de rei. Tão disciplinado era o bispo, que exigia essa mesma disciplina de seu rebanho, que nem o cargo soberano do infrator o fez calar-se, pagando por isso com a própria vida.

Estanislau era polonês, nasceu na Cracóvia, em Szczepanowa, no ano 1030. Seus pais eram pobres, mas encontraram nos monges beneditinos uma forma de dar educação moral e espiritual ao filho. Assim, quando terminou os estudos básicos, Estanislau conseguiu seguir e concluir o ensino superior na Bélgica, na célebre Escola de Liege.

Voltando à sua terra natal, sua atuação como sacerdote ficou marcada e registrada pelo zelo pastoral e pelas benéficas iniciativas realizadas com caridade e inteligência. A conseqüência natural foi sua designação para o posto de Bispo da Cracóvia, pelo Papa Alexandre II.

Decisão que contou com o apoio não só do clero como também de toda a população, inclusive do próprio rei Boleslau II.

O rei admirava Estanislau e, nos primeiros anos, o apoiou no trabalho incansável de evangelização em toda a região, assim como na formação do clero local, o qual preparou para substituir os monges beneditinos na administração da Igreja polonesa. Mas Estanislau também apoiava o rei em suas melhores ações.

Afinal, Boleslau também foi descrito na História como um soberano que alargou e consolidou as fronteiras do seu jovem país, além de ter valorizado grandemente as terras de sua pátria, com a reforma fundiária que implantou, acompanhada de mudanças políticas e econômicas muito favoráveis ao povo. Entretanto, o rei apaixonou-se por uma bela matrona, Cristina, que era casada com Miecislau, outro nome polonês histórico.

Apesar dos conselhos de Estanislau e de sua exigência de que os preceitos católicos do casamento fossem respeitados, Boleslau não se conformou em ficar sem sua amada. Simplesmente, mandou raptá-la. O bispo ameaçou excomungá-lo, mas o rei não recuou. Estanislau cumpriu a ameaça e Boleslau, enfurecido, ordenou a execução do religioso, comandando em pessoa a invasão da igreja de São Miguel, na Cracóvia, onde Estanislau celebrava uma missa.

Porém, os guardas, impedidos por uma força misteriosa, não conseguiram se aproximar do bispo, tendo o rei que assassiná-lo com as próprias mãos. Estanislau foi trucidado no dia 11 de abril de 1079. Imediatamente passou a ver venerado pelo povo polonês, sendo canonizado em 1253. Seu culto até hoje é muito difundido na Europa e na América.

sábado, 3 de abril de 2010

São Ricardo


03/04 - Com alegria contemplamos a vida de santidade do nosso irmão da fé São Ricardo, que hoje brilha no Céu como intercessor de todos os irmãos que peregrinam na Igreja terrestre. Nascido em 1197, era pobre, teve dificuldade de estudar e perdeu muito cedo seus pais.

No seu tempo, Ricardo começou a ver a ignorância e superstição; ambição dos nobres; luxo do clero; regalismo do trono e decadência da vida monástica. Diante de sua realidade, não se entregou ele a murmurações e desânimos, mas como professor e reitor da Universidade de Oxford decidiu-se pela santidade, a fim de ser instrumento de renovação da Igreja na Inglaterra.

Unido aos Frades Franciscanos e Dominicanos, Ricardo fez de tudo, como leigo, sacerdote e bispo ordenado pelo Papa para reverter a resistência do rei que não queria a sua ordenação e, de toda situação triste que acabava atingindo duramente o povo. São Ricardo, até entrar na Casa do Pai com 56 anos, por dois anos coordenou sua diocese clandestinamente, visitando pobres, doentes e fazendo de tudo para evangelizar e ajudar na santificação dos mosteiros, clero e nobres ingleses, isto principalmente depois que o rei se dobrou sob ameaça de excomunhão do Papa.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

São Francisco de Paula


02/04 - Tiago era um simples lavrador que extraia do campo o sustento da família. Muito católico, tinha o costume de rezar enquanto trabalhava, fazia seguidos jejuns, penitências e praticava boas obras. Sua esposa chamava-se Viena e, como ele, era boa, virtuosa e o acompanhava nos preceitos religiosos. Demoraram a ter um filho, tanto que pediram a são Francisco de Assis pela intercessão da graça de terem uma criança, cuja vida seria entregue a serviço de Deus, se essa fosse sua vontade. E foi o que aconteceu: no dia 27 de março de 1416, nasceu um menino que recebeu o nome de Francisco, em homenagem ao Pobrezinho de Assis.

Aos onze anos, Francisco foi viver no convento dos franciscanos de Paula, dois anos depois vestiu o hábito, mas teve de retornar para a família, pois estava com uma grave enfermidade nos olhos. Junto com seus pais, pediu para que são Francisco de Assis o ajudasse a ficar curado. Como agradecimento pela graça concedida, a família seguiu em peregrinação para o santuário de Assis, e depois a Roma. Nessa viagem, Francisco recebeu a intuição de tornar-se um eremita. Assim, aos treze anos foi dedicar-se à oração contemplativa e à penitência nas montanhas da região.

Viveu por cinco anos alimentando-se de ervas silvestres e água, dormindo no chão, tendo como travesseiro uma pedra. Foi encontrado por um caçador, que teve seu ferimento curado ao toque das mãos de Francisco, que o acolheu ao vê-lo ferido.

Depois disso, começou a receber vários discípulos desejosos de seguir seu exemplo de vida dedicada a Deus. Logo Francisco de Paula, como era chamado, estava à frente de uma grande comunidade religiosa. Fundou, primeiro, um mosteiro e com isso consolidou uma nova ordem religiosa, a que deu o nome de "Irmãos Mínimos". As Regras foram elaboradas por ele mesmo. Seu lema era: "Quaresma perpétua", o que significava a observância do rigor da penitência, do jejum e da oração contemplativa durante o ano todo, seguida da caridade aos mais necessitados e a todos que recorressem a eles.

Milhares de homens decidiram abandonar a vida do mundo e foram para o mosteiro de Francisco de Paula, por isso teve de fundar muitos outros. A fama de seus dons de cura, prodígios e profecia chegou ao Vaticano, e o papa Paulo II resolveu mandar um comissário pessoalmente averiguar se as informações estavam corretas. E elas estavam, constatou-se que Francisco de Paula era portador de todos esses dons. Ele previu a tomada de Constantinopla pelos turcos, muitos anos antes que fosse sequer cogitada, assim como a queda de Otranto e sua reconquista pelos cristãos.

Diz a tradição que os poderosos da época tinham receio de suas palavras proféticas, por isso, sempre que Francisco solicitava ajuda para suas obras de caridade, era prontamente atendido. Quando não o era, ele dizia que não deviam esquecer que Jesus dissera que depois da morte eles seriam inquiridos sobre o tipo de administração que fizeram aqui na terra, e só essa lembrança era o bastante para receber o que havia pedido para os pobres.

Depois, o papa Sixto IV mandou que Francisco de Paula fosse à França, pois o rei, Luís XI, estava muito doente e desejava preparar-se para a morte ao lado do famoso monge. A conversão do rei foi extraordinária. Antes de morrer, restabeleceu a paz com a Inglaterra e com a Espanha e nomeou Francisco de Paula diretor espiritual do seu filho, o futuro Carlos VIII, rei da França.

Francisco de Paula teve a felicidade de ver a Ordem dos Irmãos Mínimos aprovada pela Santa Sé em 1506. Ele morreu aos noventa e um anos de idade, no dia 2 de abril de 1507, na cidade francesa de Plessis-les-Tours, onde havia fundado outro mosteiro. A fama de sua santidade só fez aumentar, tanto que doze anos depois, em 1519, o papa Leão X autorizou o culto de são Francisco de Paula, cuja festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

São Valério


01/04 - Valério nasceu no ano 565, em Auvergne, na França. Sua família era muito pobre e ele trabalhava no campo. Ainda pequeno, tinha uma enorme sede de saber e, para aprender a ler e escrever, ele mesmo foi procurar um professor, e pediu que lhe ensinasse o alfabeto.

Mais depressa que qualquer outro de sua idade, Valério já dominava a escrita e a leitura. Após conhecer a Sagrada Escritura, procurou um parente sacerdote que vivia num mosteiro próximo. Passou ali alguns dias, percebeu sua vocação para a vida religiosa e pediu seu ingresso naquela comunidade. Depois de um bom tempo realizando várias tarefas internas, foi aceito e recebeu as ordens sacerdotais.

Pouco depois se mudou para um mosteiro sob a direção espiritual de Columbano, o grande evangelizador da Gália, atual França, que depois foi canonizado, onde aconteceu seu primeiro prodígio. Designado para cuidar da horta do convento, sem nenhum produto a não ser com o trabalho de suas próprias mãos, acabou com as pragas que assolavam anualmente as plantações.

Tornou-se tão conhecido na região e tão respeitado internamente, que foi testado em sua humildade. Com autorização do abade Columbano, procurou o rei Clotário, conseguindo dele um grande terreno para construir um mosteiro, em Leuconai, na França. Logo depois o local já contava também com uma igreja e várias celas para religiosos.

A fama do sacerdote Valério se propagou ainda mais, de modo que dezenas de homens, jovens e idosos, procuravam o convento para ingressarem à vida religiosa sob a sua orientação. Mas, novamente sentiu-se impelido ao trabalho de evangelização. Na companhia de seu auxiliar Valdolem, viajou por todo o país pregando e convertendo pagãos.

Diz a tradição que o monge Valério possuía o dom da cura e há vários relatos sobre elas. Como a de um paralítico que voltou a andar ao toque de suas mãos e muitos doentes desenganados que se curavam na hora, na presença da população. Além disso tinha o dom da profecia e um dom especial sobre os animais. Conta-se que, quando passava pela floresta, os pássaros vinham ao seu encontro, o seguiam, pousavam em suas mãos, braços e ombros, pareciam que "conversavam" com ele.

Valério morreu no dia primeiro de abril de 619, no mosteiro de Leuconai, depois de converter milhares de pagãos, ter feito muitos discípulos e ter entregado sua vida à Deus, através do seu vigoroso e intenso apostolado. O culto de São Valério se propagou rapidamente, inclusive porque o rei Hugo, seu devoto, dizia que o Santo costuma orienta-lo em sonho, sendo muito festejado, além da França, na Itália, Alemanha e Inglaterra, no dia de sua morte.